Desde os primórdios da humanidade, o ser humano tem tido contato com a literatura - seja por meio de contos populares passados de geração em geração, pela tradição oral ou pelos primeiros registros escritos em papiros e tábuas de argila. Mas, dentre todas as obras que atravessaram os séculos, sempre há aquelas que resistiram ao teste do tempo, tornando-se clássicos imorredouros.

Nesta jornada pelos clássicos, vamos explorar os livros que marcaram gerações e ainda ecoam em nossa cultura contemporânea. Desde as epopeias homéricas até as obras modernas, veremos como a literatura é capaz de transcender as barreiras do tempo, da língua e das fronteiras.

Começando pelos clássicos gregos, temos a Ilíada e a Odisseia, que até hoje são estudadas nas escolas e universidades de todo o mundo. Essas obras épicas, atribuídas a Homero, contam as histórias da Guerra de Troia e das aventuras do herói Odisseu em sua jornada de volta para casa, respectivamente. Suas narrativas ricas em simbolismos e personagens marcantes influenciaram uma infinidade de obras posteriores.

Já na literatura latina, temos as obras de Virgílio, como a Eneida, que narra a fundação de Roma por Eneias após a queda de Troia. A Divina Comédia, do poeta italiano Dante Alighieri, é um outro clássico universal. Dividida em três partes, Inferno, Purgatório e Paraíso, essa obra é uma alegoria sobre a jornada da alma humana rumo à salvação.

Na literatura inglesa, temos obras como Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, e Oliver Twist, de Charles Dickens. O primeiro é uma sátira social sobre a aristocracia inglesa do século XVIII, enquanto o segundo retrata as injustiças sofridas pelos órfãos durante a Revolução Industrial.

Na literatura russa, temos Guerra e Paz, de Liev Tolstói, que retrata a época Napoleônica sob o ponto de vista das famílias aristocráticas russas. Já Os Irmãos Karamazov, de Fiódor Dostoiévski, é uma obra complexa que explora questões espirituais e morais.

Dentre os clássicos contemporâneos, destacam-se obras como Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, que revolucionou a literatura latino-americana, e O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, um retrato da adolescência conturbada do protagonista Holden Caulfield.

Além do valor cultural e histórico dessas obras, há algo em comum que as torna atemporais: sua capacidade de tocar o coração humano, de trazer à tona os dilemas e instintos mais profundos do ser humano. Afinal, baseado no sucesso que estes livros tem, podemos afirmar sem medo que livros devem ser valorizados e preservados para o bem das próximas gerações.